quinta-feira, 24 de março de 2011

SEREIA

Mar zangado,
Ondas altivas,
A rasar as nuvens
De um céu irado!
Tempestade de areia,
Chuva de estrelas,
De estrelas perdidas.
Horizonte de velas,
Que resistem ao tempo,
Ao mar,á chuva e ao vento,
De canôas frágeis,
Da gente da aldeia,
Abrigada na noite
Do canto da sereia...
Sereia ingrata,
De cauda partida!
Não nada,não ri,
Não canta,não grita
E a gente desiste,
De entender a vida...

1 comentário:

  1. Finalmente o nosso escritor misterioso voltou ...
    Deve ter estado mum retiro espiritual,pois voltou bastante inspirado!!!Um poema lindissimo,só tenho pena de uma coisa...das sereias existirem apenas na nossa imaginação,pois nunca vi nenhuma!Só espero que ñ esteja sem escrever durante mtº tempo.Adorei!!!

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