quarta-feira, 6 de novembro de 2013
CADEIRA DE VERGA!!!
Sento-me
Na cadeira de verga
Do canto
Da minha varanda,
A ouvir o silencio
Da velha montanha,
O som da memória
Do tempo
Que não pára,
O grito de revolta
Do pássaro
Que não voa
E o suspiro
Da nora,
Que não canta
Nem anda!
Silêncio fatal,
Projecto perdido
De uma vida sem rumo,
Soneto triste,
Sem versos nem rima,
Parágrafo morto
De escrita indolente,
Sem ponto final!
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