terça-feira, 9 de dezembro de 2014
O MEU VELHO PAREDÃO!!!
Sento-me no muro
Do velho paredão,
Deixo voar o pensamento
Que a maresia refresca
E a brisa do Norte embala
Em suave movimento!
Ouço a gaivota que pia,
Registo o rugido do mar
Em sinfonia indolente
Que anuncia tempestade,
Defino um horizonte
Que não é meu
Onde o Sol afunda o dia,
Os sonhos viram saudade
E a juventude vai morrendo!
É eterno refugio
O muro do velho paredão,
Onde me sento e resisto,
Deixando correr a vida
Leve-leve,lentamente,
Renovo os sonhos perdidos
E afogo o meu lamento!
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