,
Nas ruas
E vielas
Da minha cidade,
Reina o silêncio
Das horas mortas,
As calçadas estão nuas
E só a luz do luar,
Consegue passear
Nas pedras molhadas,
Pelo cacimbo da noite escura!
Nas esquinas
Espreita a saudade,
Dos pregões
E dos ardinas
Que saudavam a madrugada!
O tempo parou,
A vida foi adiada,
O medo vai crescendo,
A morte espreita ladina,
A esperança tarda a nascer,
A dúvida dá cabo de mim!
Porque não quero morrer,
Sinto que não é o fim!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário