Sou folha que cai,
Castanha, moribunda,
Num Outono prematuro!
Sopram os primeiros ventos,
Caem os primeiros pingos,
Mudam-se os tons,
Renova-se a natureza,
Num ciclo permanente,
Sem dó nem piedade,
Deixando-nos a melancolia
E um monte de saudade!
Outono da folha caída,
De tons acastanhados,
Perdão dos meus pecados,
Aguarela da minha vida!
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