quarta-feira, 20 de julho de 2011

CAUSA PERDIDA!

Naquela manhã cinzenta,
De um passado recente,
Cortei as amarras
Ao barco da vida,
Quando senti o teu adeus,
Na ponta do velho cais!
Naveguei sem rumo,
Em permanente deriva,
Á espera de algum gesto,
Que evitasse a partida!
Levou-me a corrente
E uma delicada aragem,
Mais brisa que vento,
Que me afastava de ti,
Sem me trazer a mensagem,
Nem me levar o lamento!
Quando a noite caiu,
Chegou a fúria dos deuses,
Do amor ,da morte,da vida...
Lenta agonia, de esperança
Sepultada nas ondas do mar,
Quando finalmente entendi,
Que eras uma causa perdida!

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