quarta-feira, 27 de julho de 2011

ILUSÕES DE MÃE!

Sei que estás longe,
Mas sinto-te aqui,
Mesmo ao pé de mim,
Com a ternura de sempre,
De cuidados redobrados,
Pensando que não cresci
E que ainda não sou gente!
Continuo o teu menino,
De gestos atrapalhados
E sorriso inocente,
A quem contas uma história,
Ou inventas a cantiga
Que me põe de olhos fechados
E se grava na memória,
Para cantar toda a vida!
Vês caracois dourados,
Onde só há cabelos brancos,
Testemunhos de velhice
E da vivência já longa,
Com limites definidos,
Por Alguém que bem conheces!
POR TI,
Quero continuar pequeno,
Vivo,terno e traquina!
Que ninguém diga a idade,
Á minha saudosa Mãe.
No dia em que partir,
Ao deixar de ser terreno,
Será ao virar da esquina,
Que malandro e a sorrir,
Contarei toda a verdade!

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