sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O GRANDE BURRO!




Há dias,passou por mim,
Um burro descontrolado,
Com ar de poucos amigos,
Que me olhou de lado,
Antes de se refastelar,
Na relva do meu jardim!
Deu três coices seguidos,
De orelhas levantadas
E zurrou,o desgraçado!
Antes de voltar ao caminho,
Teve artes de perguntar:
«Olha lá ó Meu,
Tu que trabalhas noite e dia,
Sem tempo para descansar,
Que és escravo e mal pago,
Que tens crises e impostos
Sobre acções sem mais valia,
Ainda és capaz de pensar,
Que o grande burro sou eu?»
Confesso que nessa noite,
Não conseguia dormir!
Só via burros no escuro,
E só me apetecia partir!

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