sexta-feira, 29 de junho de 2012
AO SABOR DAS MARÉS !
Repete-se
O som,
Da água
Que bate
No casco
Apodrecido,
Do velho barco
Que morreu
Na margem
Do rio largo!
Repete-se
O ciclo
Das marés vivas,
Do tempo morto
E do sol escondido
Nas nuvens viúvas,
Que tapam o céu!
Desaparece o barco,
Renascem as marés,
Reinam as nuvens
No céu encoberto!
E eu vou resistindo,
Triste e perdido,
Na margem da vida,
Na sombra das nuvens
E no fim
De um sonho,
Ao sabor das marés!
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