quarta-feira, 25 de julho de 2012
PESCADOR !
Xaile
Negro
Pelos ombros,
Olhos vidrados
Que se fixam
No horizonte
Da esperança perdida,
À procura
De escombros
Ou de uma onda
De regresso à vida!
Apenas espuma,
Desfeita
Em bocados,
Soluços de dôr
Que se perdem
Na bruma
E na noite,
A cair devagar!
Apagam-se as estrelas,
Some-se o luar,
Reina o silêncio,
Páram as correntes,
Acalmam-se as ondas,
Amaina-se o mar,
Morre o pescador!
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