domingo, 15 de julho de 2012
VACAS MAGRAS !
Digo
Adeus
Às fragas
De musgo amarelado
E sem flores de Maio,
Que me olham
De soslaio
Em tempo
De vacas magras!
São celeiros
Das dores
De um povo,
Ainda mais pobre,
Espoliado,
Deprimido,
Desesperado,
Que nada
Tem de novo
E a quem tudo
É negado!
Tristes fragas
De tom amarelado,
A quem sonegaram
As flores de Maio!
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