sábado, 5 de janeiro de 2013
JUIZO PERDIDO!
Afivelo
A máscara
Na face cansada
Que duas lágrimas
Teimam em refrescar,
Invento um sorriso
Frio e triste,
Fixo o olhar
Nas pedras polidas
Da velha calçada
E como um fantasma,
Começo a andar,
Perdido no tempo
E no espaço,
Á procura
Das horas perdidas
Na esquina da vida!
Páro no cruzamento
E apesar de indeciso,
Olho á esquerda,
Espreito á direita,
Mas sigo em frente
Sem razão aparente,
Com a noção perfeita
Que perdi o juizo!
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