domingo, 6 de janeiro de 2013
PEDINTE!
Sentada
Na calçada húmida
Da rua do fundo,
Corpo franzino
Em manta rôta,
Que disfarça tambem
O ar imundo,
Estendes a mão
Á gente que passa!
Odeias o mundo,
Perdida no tempo,
Renegas a sorte,
Não tens história,
Direito a lamento
Ou lugar na memória
Da gente que ri
No meio da praça!
Afinal,
Que te deixam fazer?
Estender a mão,
Á espera da morte?!
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