domingo, 14 de julho de 2013
MAR DE TORMENTOS!!!
Janela
Meio aberta,
Num quarto escuro
De luz apagada
E porta fechada,
Onde me escondo,
Para não ver
O que quero esquecer!
Há teias de aranha
No tecto quadrado
E no lustre redondo,
Com reflexos timidos
De um raio de luz,
Que ninguém limpa,
Ninguém quer saber!
Vou definhando
Bocado a bocado,
Longe de tudo,
Afastado de todos,
Sem saber de ti!
O mundo está cego,
O tempo parado,
A razão enlouqueceu
E eu estou mudo,
Sem poder gritar
Aos sete ventos,
Que não vou ter medo
Se alguem pensar
Que o louco sou eu,
Por querer acabar
No mar de tormentos
Onde sempre vivi!
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