terça-feira, 14 de abril de 2015
NÃO QUERO DIZER ADEUS!!!
No vale que me viu crescer,
Vão morrendo lentamente
As papoilas encarnadas,
Que deviam ser eternas!
Há rolos de fumo negro
No céu que já foi azul,
Girassois de costas voltadas
Ao Sol que lhes deu vida!
Correm cavalos à solta,
Voam águias assustadas,
As águas do rio estão paradas
E já não há roseiras bravas!
O velho comboio,
Perdeu o fumo branco
Parido pela chaminé
E arrasta-se penosamente
Nos carris enferrujados,
Sem destino definido,
Nem futuro garantido!
É hora de despedida,
Mas não quero dizer adeus
Ao passado que é presente
E ao que me resta na vida!
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