quinta-feira, 28 de abril de 2011

PAPOILA ENCARNADA

Nasceu uma papoila encarnada,
Á beira da estrada da vida!
Baloiça ao sabor do vento,
Beija o solo que a sustenta,
Sorri feliz,sorri mimada,
Dança louca o dia inteiro,
Até se ouvir o lamento,
De uma morte anunciada!
Morre o sorriso primeiro,
Morre depois a luz do dia,
Cai letal,a noite escura
E a papoila que sorria,
Está exausta,moribunda,
Deixou de ser encarnada,
Vai dizendo adeus á vida,
Está pobre a beira da estrada!

Sem comentários:

Enviar um comentário