quinta-feira, 19 de maio de 2011

DESERTO DA VIDA!

Há longos,longos anos,
Vou percorrendo um trilho,
No grande deserto da vida!
Piso a areia escaldante,
Bebo do sol o brilho,
Dos catos a água fresca,
Cada vez mais delirante,
Na procura do oásis
Da grande palmeira verde,
Batida pelo vento quente
E pela tempestade de areia,
Á beira do velho lago
Pintado de azul celeste,
Pela mão da Tuaregue!
Perdi peso,estou cansado,
Meio cego,quase surdo
Morto de sede,meio parado,
Á espera que o luar me leve
A um trilho iluminado,
Sem palmeiras,sem oásis,
Nem tão pouco a Tuaregue,
Que pintou o lago de azul!
Termina aí a corrida
E entre rosas e lilases,
Consigo ouvir num murmúrio,
Que também acaba a vida!

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