quinta-feira, 5 de maio de 2011

SINA

Deixei que a linda cigana,
Me lesse a triste sina,
Na palma da minha mão!
Assim fez e garantiu,
Longa vida,mil fortunas,
Viagens,amor e paixão,
Que lia em papel manuscrito,
Chegado em estrela cadente,
Em noite de luar de Agosto,
Num envelope lacrado,
Sem destino,nem remetente,
Sujo, velho e amarelado,
Carimbado no sol-posto!
Paguei moeda graùda,
Á cigana competente!
Leve,compensado e satisfeito,
Só mais tarde percebi,
Como um trabalho bem feito,
Quase leva a acreditar,
Que há destino perfeito!

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