De manhã,
Ao amanhecer,
Vi partir uma fragata,
De azimute aprontado,
Vela branca enfunada,
Reflectida na água lisa,
De um Tejo adormecido!
Navegava quase parada,
Á custa de ligeira brisa,
Qual poema da natureza,
Escrito por mão divina,
Num hino ao tempo perdido
E um elogio á beleza!
Afastou-se como raínha,
Sem sequer dizer adeus!
Fiquei no molhe pasmado,
Longas horas a sonhar,
Que também eu tinha embarcado,
Para antes de subir aos céus,
Ir dizer adeus ao mar!
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