quinta-feira, 22 de setembro de 2011

FRAGATA DO TEJO!

De manhã,
Ao amanhecer,
Vi partir uma fragata,
De azimute aprontado,
Vela branca enfunada,
Reflectida na água lisa,
De um Tejo adormecido!
Navegava quase parada,
Á custa de ligeira brisa,
Qual poema da natureza,
Escrito por mão divina,
Num hino ao tempo perdido
E um elogio á beleza!
Afastou-se como raínha,
Sem sequer dizer adeus!
Fiquei no molhe pasmado,
Longas horas a sonhar,
Que também eu tinha embarcado,
Para antes de subir aos céus,
Ir dizer adeus ao mar!

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