segunda-feira, 26 de setembro de 2011

MORTE Á GUERRA E Á FOME!

Olhos lindos
Mas muito tristes,
De pestanas caídas
E lágrimas secas,
Face sem expressão,
De sorriso gasto
E ao canto do lábio,
Uma migalha de pão!
Ténue gemido
Que ninguém ouviu,
Mosca teimosa,
Entrando na boca
Esquecida na mama
Que há muito faliu,
No corpo franzino
Da Mãe quase louca!
Lá ao fundo,
Uma rosa de porcelana
Diz adeus ao menino,
Que se despede do mundo,
Sem lugar na terra,
Sem direito á vida,
Sem qualquer futuro,
Nem sequer presente,
Nascido para morrer
E ser vítima inocente,
Da maldita guerra!

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