terça-feira, 18 de dezembro de 2012

POESIA MATERNAL!

                     



                     Não me lembro dos poemas que recitavas antes de eu adormecer e que tinham o condão de me acalmar e induzir o sono profundo de criança!Sonhava muitas vezes com eles e não poucas acordava a recitar um último verso, que se fixara no subconsciente embotado pelo sono!Acreditei que a vida era um soneto eterno,onde todos cantariam o amor,a amizade,a solidariedade e assumiam a partilha de emoções!Cresci,um dia partiste sem aviso e a realidade chegou rápidamente com a missão de destruir o mais rápidamente possivel,a antologia poética que herdara e guardava religiosamente!Quase que era o fim,mas resolvi continuar a lutar,á espera que um dia,á beira do leito na hora da partida,me voltes a recitar as estrofes da vida!Até lá quero dormir!

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