quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

UM ADEUS TRISTE!

Estou triste!
Já não ouço os pardais,
As árvores estão nuas,
Os dias são mais curtos,
As noites mais compridas!
No céu há nuvens pesadas,
As estrelas andam escondidas,
As pessoas fogem das ruas!
Estou cada vez mais triste!
Os poetas estão meios mortos,
As ninfas andam aos ais,
Definham também os artistas!
Querem matar o teatro,
Acabar com a poesia,
Calar a orquestra da vida,
Anular a creatividade,
Como há muito não se via!
Desiludam-se os abutres,
Que não vão ter bacanal,
Pois mesmo muito ferida,
A cultura é imortal!

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