sexta-feira, 28 de setembro de 2012
TERRA DE NINGUÉM !
Terra
De ninguém,
Não é tua
Nem minha,
É deserto de vida,
Passaporte do além!
Reina o silencio,
O nevoeiro
E o fumo branco
Que vai saindo
Da trincheira!
Não há balas,
Baionetas ou canhão
E no entanto
Sou prisioneiro
De inimigo
Que não conheço!
Quero sonhar
Com a minha aldeia,
Mas não adormeço,
Ao sentir que a alcateia
Rasteja no chão
Silenciosa
E pronta
A atacar!
É frágil a trégua
Fio de vida,
Prenuncio de morte
Em terra perdida
E destino sem sorte!
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