segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A FUGA DOS SEGREDOS!

Sinto a falta dos gemidos,
Dos ramos do velho sobreiro,
De rugas gravadas no tronco,
Pelas facadas do tempo!
Sentado no frio granito,
Tento regressar ao passado,
Á procura de segredos contidos,
Na revolta contida num grito,
Que mesmo a favor do vento
Não tem eco, nem tem retorno!
Percebo então desolado,
Que afinal tinham fugido,
Em marcha de passos perdidos,
De um presente sem futuro,
Ou de um futuro sem passado!

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