quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
BARCO PERDIDO!
Veio do nevoeiro,
Um barco
De vela branca,
Que chegou silencioso
Sem patilhão
Nem retranca,
Perdido,
Desgovernado,
Saído da tempestade
E de um mar enfurecido!
Apontou a estibordo,
Á procura do azimute
Que o levasse á verdade
Do mundo
Que tinha perdido!
Encalhou
Na velha praia,
De onde havia partido
Em noite de mistério
E acabou por ir ao fundo!
Afinal o rumo certo,
Terminou no cemitério!
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