quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
BATEIRA DA VIDA!
Uma âncora,
Que a prende ao fundo,
Uma bóia encarnada
Que a faz flutuar,
E um resto de água,
Que espelha a solidão
Da bateira abandonada!
Palácio de gaivotas
Que a vigiam do ar,
Reflexo da mágoa
Que inunda o mundo!
E no entanto,
Ela vai resistindo
Á lei das marés,
Que lhe destroem o casco
E á força dos ventos
Que lhe derrubam o mastro!
É o barco da vida!
Maré baixa,praia-mar,
Maré alta,maré viva,
E uma maré de tormentos,
No naufrágio anunciado
De uma esperança perdida!
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