quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
O AVÔ!
A chuva tamborilava
Em noite de invernia,
No vidro da janela,
Do meu quarto de criança!
Um pouco mais ao lado,
Na velha montanha,
Havia um pinheiro manso
Que ensaiava uma dança,
Ajudado pela ventania
Que não parava de soprar!
Acordei meio assustado
E acho que tive mêdo,
Ao ouvir um cão uivar,
No meio da noite escura!
Foi então que apareceu
Um senhor de certa idade,
Que me ensinou em segrêdo,
Como dormir sossegado
E a parar a tempestade!
Deixou então de chover,
O vento não mais soprou,
O cão deixou de uivar
E quando o dia nasceu,
Abracei o meu Avô !
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