sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
ROSEIRA EM FLÔR!
É timida,
Frágil
E terna também!
Cheia de mêdo,
Quase terror,
Se o vento
Sopra mais forte
E tenta refrescar
As suas pétalas de veludo,
Quando afasta a abelha
Que a tenta beijar
E quando um mosquito,
Lhe parece o Adamastor!
Balança de sul para norte,
Libertando o doce perfume,
Feito de paz e amôr,
Que nasce do verbo amar
E é génese do ciúme,
Da realidade e do mito!
E no entanto,
Não importa que assim seja,
Pois nada é mais bonito
Que a minha roseira em flôr!
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