quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
GUERRAS!
Pedia a paz,
De filho nos braços,
Soluçando de dôr,
Ele moribundo
E ela esfomeada,
A espremer a mama
Sem leite,esgotada,
Num filme de horror,
Onde morriam os laços
Que a iam mantendo,
Cidadã deste mundo!
A paz não chegou,
Por ordem duns senhores,
Que em grandes jantaradas,
Com retrato de família,
Troca cínica de abraços,
Discursos,vãs promessas
E reuniões viciadas,
Só pensam na banca!
Nesse dia triste,
O Sol não nasceu
E o tempo parou,
Para deixar passar
Uma pomba branca,
Que só ela pôde ver,
Quando o filho morreu!
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