terça-feira, 17 de janeiro de 2012
A SORTE QUE NÃO MUDOU!
Fiz uma cova na areia,
Da minha praia privada,
Á espera de encontrar água,
Da côr da água do mar!
Cavei horas, bem fundo,
A água não apareceu,
Mas encontrei uma sereia
Que dormia descansada,
Á espera que viesse o luar
Iluminar este mundo
E a vida desgraçada,
De quem sente a mágoa
Da sorte que Deus lhe deu!
Só que o luar borregou
Como era habitual
E a pobre já esperava!
A cova ficou na areia,
A sereia não quiz cantar,
E nem a sorte mudou!
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