Fui direito ao Penêdo,
Que chamaram da Saudade,
Vestido de capa e batina
E de guitarra na mão,
Esquecido da minha idade!
A noite estava linda,
De luar e de Verão,
Quando comecei a cantar,
Sentado no banco de pedra,
Um poema que era meu,
Mas dedicado a Coimbra
E á velha deusa Fedra,
A tal que traíu Tseu!
Juntaram-se musas e deusas
E foram chegando estudantes,
De capas negras traçadas!
Cantámos todos como dantes,
Cantávamos ás namoradas,
Na plenitude da vida!
E quando o dia nasceu,
Já de gargantas cansadas,
Acabou tudo a cantar
O hino que não morreu,
A balada da despedida!
Este é humildemente dedicado com amizade,gratidão e admiração ao meu Chefe,Dr. Lucas dos Santos,apesar de ter a impressão que nessa noite ,ele também lá terá estado...
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