domingo, 6 de novembro de 2011

SOLIDÃO!

Solidão,
É grito no deserto,
Que se perde no horizonte,
Sem eco nem retorno.
É estar no fim do mundo,
Sem alguém que esteja perto,
É monólogo permanente,
Ao falar para ninguém,
É ser ave sem voar,
Barco que vai ao fundo,
É querer ir á outra margem,
Sem poder usar a ponte!
Solidão,
É o fim do caminho,
Que termina no abismo
E sem direito a regresso!
É corrida em contra-mão,
Loucura que não melhora,
Um abraço sem carinho,
Garganta que tem um nó,
Temporal que não vai embora!
Será que já estou só?

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