Ouço por todo o lado,
Gritos de revolta,
Vejo esgares de dôr,
Angústia, desespero
E sementes de ódio,
Num mar de desilusão!
Do Paraíso anunciado,
No alto daquele pódio,
Resta fumaça no ar,
Uma esperança sem escolta,
Uma relação sem amôr,
Alimento sem tempêro
Do tempo que está parado!
Andamos nós e sofre o povo,
Num mundo enlouquecido,
Em esquizofrenia colectiva,
Que se agrava dia a dia,
Sem nada trazer de novo,
Mas nos dá cabo da vida!
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