Vi um lírio branco,
A separar o trigo do joio,
No meio de um campo,
Onde havia malmequeres
E espigas ondulantes!
Era possível respirar,
O ar puro e azul,
De finos raios dourados,
Que a chuva há pouco lavara
Fazendo questão de o deixar,
Tão fresco e puro como dantes!
Vi também nuvens pequenas,
De um branco côr de marfim,
Com gestos leves e delicados,
Que fizeram questão de sorrir,
Quando passaram por mim!
Como era de esperar,
Só podia estar a dormir,
Ou a sonhar acordado,
Como pude comprovar
Ao voltar a este mundo!
O tempo tinha parado
E o sonho chegara ao fim!
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