quarta-feira, 16 de novembro de 2011

REVOLTA CONTIDA!

De braços no ar,
Afinem gargantas,
Gritem revolta,
Destribuam abraços,
Carinho e ternura,
No cimo do monte,
No meio da rua,
Á porta de casa!
Toquem o sino
Da velha aldeia,
Saúdem a Lua
Que está de volta
E regressou em brasa!
Mas deixem ouvir,
No intervalo do vento
E bem perto da fonte,
O som leve
E a terna melodia,
Do velho violino,
Em eterno lamento
E sublime magia!
Que se calem os lobos,
Os cães,os gatos,os ratos,
Os mochos,as corujas
E os grilos do campo,
Para que a noite
Abra o manto
E deixe nascer o dia!

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